Quando Maria da Graça saiu de Salvador, rumo ao sudeste, para participar do Festival Internacional da Canção, em 1966, com a música “Minha Senhora” (Gilberto Gil – Torquato Neto), ninguém imaginaria que aquela menina de 20 anos, olhar intimista, tímida, cabelos curtos e comportados, iria fazer uma das mais brilhantes carreiras que a Música Popular Brasileira já teve notícias. Maria da Graça Costa Pena Burgos nasceu em Salvador, Bahia, em 26 de setembro de 1945, época histórica que fechava a II Guerra Mundial e a ditadura Vargas no Brasil. Conheceu Caetano Veloso em 1963 e desde então, as suas carreiras se interligariam para sempre. Participou em 1964, ao lado de Gilberto Gil, Maria Bethânia, Tom Zé e do próprio Caetano Veloso, do espetáculo “Nós, Por Exemplo”, que teve grande repercussão na capital baiana.
A jovem Maria da Graça encantara João Gilberto quando, ainda uma ilustre desconhecida, cantara para o inventor da Bossa Nova. Sua voz de sereia encantaria uma nação inteira e depois o mundo. Lançou o seu primeiro compacto em 1965, com as músicas “Sim Foi Você” (Caetano Veloso) e “Eu Vim da Bahia” (Gilberto Gil). Aqui traz ainda uma voz intimista, quase agreste, quase tímida, mas cheia de promessas.
Musa dos Movimentos
Foi Guilherme Araújo quem transformou a menina Maria da Graça em Gal Costa, mudando-lhe para sempre o nome.
Já como Gal Costa, ela lança ao lado de Caetano Veloso, o álbum “Domingo”, em 1967, primeiro da carreira dos dois, que já ali define o autor e a sua intérprete. Gal seria a voz que traduziria a verdadeira essência da canção de Caetano Veloso por toda a sua carreira. Mas o tempo é de guerra, de convulsão política e cultural, e mal “Domingo” é lançado e já esquecido pelas rupturas que Caetano Veloso e o surgimento da Tropicália impõem. Gal é levada pelo turbilhão da Tropicália, que é deflagrada de 1967 a 1968. A menina tímida veste roupas coloridas, muda os cabelos curtos para o estilo black power e rasga a voz, gritando que tudo é perigoso, no IV Festival da Record, em 1968, com a canção “Divino, Maravilhoso” (Caetano Veloso – Gilberto Gil), já definitivamente tropicalista. Os acontecimentos políticos no Brasil precipitaram o fim da Tropicália. Em 13 de dezembro o AI-5 é promulgado, e com ele o resto de liberdade que restara desde a implantação da ditadura militar em 1964. Gilberto Gil e Caetano Veloso são presos no final daquele ano fatídico, posteriormente são confinados em Salvador até o embarque para o exílio em Londres, em 1969. A Tropicália só não silenciou porque o álbum “Gal Costa”, que se atrasou no seu lançamento em 1968, só sendo lançado no ano seguinte, deu uma sobrevida ao movimento. Gal ficou a cantar sozinha a Tropicália combalida. O disco é sucesso absoluto e a canção “Baby” (Caetano Veloso) revela Gal Costa para todo o Brasil. É o seu primeiro sucesso. Com a confinação dos amigos baianos, Gal assume involuntariamente o que restou dos tropicalistas. Torna-se então a Musa dos Tropicalistas. Ainda nesta fase de rupturas e de separação dos integrantes da Tropicália, a cantora lança o convulsivo e radical álbum “Gal”, 1969, encerrando com ele o movimento tropicalista.
O início da década de setenta traz os anos mais repressivos da ditadura militar. Gente é morta e torturada nos porões da ditadura. Com eles o silêncio e o desalento de quem não pode falar. Também o movimento hippie chega ao seu fim. No Brasil os herdeiros da Tropicália e do movimento hippie são apelidados de “geração do desbunde”. Gal Costa torna-se a voz dessa geração. O seu show “Fa-tal”, de 1971 a 1972, tornar-se-ia obrigatório para aquela juventude amordaçada politicamente e sedenta de mudar os costumes. E Gal é mais uma vez musa de um movimento de uma época, a Musa da Geração do Desbunde.
Gal Costa assume em sua carreira a vanguarda, a contracultura da época. Segue uma carreira sólida e insólita. Em 1975 é convidada pelo diretor global Daniel Filho para protagonizar a novela “Gabriela”, baseada na obra de Jorge Amado. Gal recusa o convite, alegando não saber interpretar. Mas fica com a canção de abertura da novela “Modinha Para Gabriela” (Dorival Caymmi), levando naquele ano juntamente com Jorge Amado e Dorival Caymmi, a Bahia e a sua cultura para todos os lares brasileiros. O encontro com Caymmi resulta no álbum “Gal Canta Caymmi”, de 1976.
Primeira Dama da MPB
Em 1978 Gal Costa deixa a vanguarda e o experimentalismo de lado e mergulha em antigos sucessos da MPB, lançando “Água Viva”, que daria origem ao show e ao álbum “Gal Tropical”, em 1979, que culminaria com o álbum “Aquarela do Brasil” (1980), com interpretações da obra de Ary Barroso. É nesta fase que Gal atinge a maturidade artística e tornar-se-ia desde então, uma das maiores intérpretes de todas as fases da história da MPB.
Nos anos oitenta Gal Costa assume o posto de primeira dama da MPB e é a cantora que mais vende disco no país. É a cantora mais ouvida e mais requisitada para fazer participações especiais em trabalhos históricos, como a trilha sonora do filme “Gabriela” (1983), ao lado de Tom Jobim, ou os álbuns de teatro de Chico Buarque e Edu Lobo. Só Gal Costa está presente em todos esses álbuns. É ainda na década de oitenta, que alcança projeção internacional, priorizando no fim da década excursões ao exterior, acompanhando o mestre Tom Jobim em algumas delas.
Após três anos sem lançar nenhum álbum, volta em grande estilo com o incomparável e antológico “Plural” . É na década de noventa que faz o seu mais polêmico show: “O Sorriso do Gato de Alice”, dirigida por Gerald Thomas, sob repertório do álbum de mesmo nome. Para comemorar os trinta anos de carreira, faz uma revisão com o álbum “Acústico MTV” (1997), alcançando com ele uma nova geração de fãs e sucesso de vendagens, que abriria portas para o lançamento de outros álbuns acústicos de cantores da MPB. A cantora termina a década e o milênio com o álbum duplo “Gal Costa Canta Tom Jobim”, tornando-se desde então, a principal intérprete do maestro soberano e fazendo dessas canções uma presença constante no repertório dos seus shows.
Nos últimos anos a MPB brasileira mudou. As carreiras dos seus principais intérpretes também. Nesta primeira década de 2000 Gal Costa regravou músicas da MPB e do seu próprio repertório. Em 2001 foi vítima do patrulhamento ideológico que assola a política brasileira há décadas, quando se pronunciou em defesa do então senador baiano Antônio Carlos Magalhães, à época caçado pelos colegas do senado. A repercussão foi tão negativa, que teve que adiar o lançamento do álbum “De Tantos Amores” (2001), recebido com ressalvas pela crítica e pelo patrulhamento da esquerda radical. Em 2005, em comemoração aos seus sessenta anos, lançou o álbum “Hoje”, com canções inéditas e compositores iniciantes.
Quarenta anos após o lançamento do seu primeiro álbum, apesar de todas as críticas e cobranças, Gal Costa ainda é a maior cantora da MPB. Nenhuma outra surgiu que lhe ofuscasse o título. Em um país como o Brasil, de memória instantânea e modismos efêmeros, manter a qualidade de uma carreira por quarenta anos, com acertos e erros, é um privilégio de cantoras raras como o é Gal Costa. Justamente por ser considerada a maior cantora do Brasil, é a mais cobrada por crítica e público.
Gal Costa, com a sua voz doce de sereia, com perfumes agudos extasiantes, embriagou e arremessou gerações em seus labirintos de diva da MPB.
A jovem Maria da Graça encantara João Gilberto quando, ainda uma ilustre desconhecida, cantara para o inventor da Bossa Nova. Sua voz de sereia encantaria uma nação inteira e depois o mundo. Lançou o seu primeiro compacto em 1965, com as músicas “Sim Foi Você” (Caetano Veloso) e “Eu Vim da Bahia” (Gilberto Gil). Aqui traz ainda uma voz intimista, quase agreste, quase tímida, mas cheia de promessas.
Musa dos Movimentos
Foi Guilherme Araújo quem transformou a menina Maria da Graça em Gal Costa, mudando-lhe para sempre o nome.
Já como Gal Costa, ela lança ao lado de Caetano Veloso, o álbum “Domingo”, em 1967, primeiro da carreira dos dois, que já ali define o autor e a sua intérprete. Gal seria a voz que traduziria a verdadeira essência da canção de Caetano Veloso por toda a sua carreira. Mas o tempo é de guerra, de convulsão política e cultural, e mal “Domingo” é lançado e já esquecido pelas rupturas que Caetano Veloso e o surgimento da Tropicália impõem. Gal é levada pelo turbilhão da Tropicália, que é deflagrada de 1967 a 1968. A menina tímida veste roupas coloridas, muda os cabelos curtos para o estilo black power e rasga a voz, gritando que tudo é perigoso, no IV Festival da Record, em 1968, com a canção “Divino, Maravilhoso” (Caetano Veloso – Gilberto Gil), já definitivamente tropicalista. Os acontecimentos políticos no Brasil precipitaram o fim da Tropicália. Em 13 de dezembro o AI-5 é promulgado, e com ele o resto de liberdade que restara desde a implantação da ditadura militar em 1964. Gilberto Gil e Caetano Veloso são presos no final daquele ano fatídico, posteriormente são confinados em Salvador até o embarque para o exílio em Londres, em 1969. A Tropicália só não silenciou porque o álbum “Gal Costa”, que se atrasou no seu lançamento em 1968, só sendo lançado no ano seguinte, deu uma sobrevida ao movimento. Gal ficou a cantar sozinha a Tropicália combalida. O disco é sucesso absoluto e a canção “Baby” (Caetano Veloso) revela Gal Costa para todo o Brasil. É o seu primeiro sucesso. Com a confinação dos amigos baianos, Gal assume involuntariamente o que restou dos tropicalistas. Torna-se então a Musa dos Tropicalistas. Ainda nesta fase de rupturas e de separação dos integrantes da Tropicália, a cantora lança o convulsivo e radical álbum “Gal”, 1969, encerrando com ele o movimento tropicalista.
O início da década de setenta traz os anos mais repressivos da ditadura militar. Gente é morta e torturada nos porões da ditadura. Com eles o silêncio e o desalento de quem não pode falar. Também o movimento hippie chega ao seu fim. No Brasil os herdeiros da Tropicália e do movimento hippie são apelidados de “geração do desbunde”. Gal Costa torna-se a voz dessa geração. O seu show “Fa-tal”, de 1971 a 1972, tornar-se-ia obrigatório para aquela juventude amordaçada politicamente e sedenta de mudar os costumes. E Gal é mais uma vez musa de um movimento de uma época, a Musa da Geração do Desbunde.
Gal Costa assume em sua carreira a vanguarda, a contracultura da época. Segue uma carreira sólida e insólita. Em 1975 é convidada pelo diretor global Daniel Filho para protagonizar a novela “Gabriela”, baseada na obra de Jorge Amado. Gal recusa o convite, alegando não saber interpretar. Mas fica com a canção de abertura da novela “Modinha Para Gabriela” (Dorival Caymmi), levando naquele ano juntamente com Jorge Amado e Dorival Caymmi, a Bahia e a sua cultura para todos os lares brasileiros. O encontro com Caymmi resulta no álbum “Gal Canta Caymmi”, de 1976.
Primeira Dama da MPB
Em 1978 Gal Costa deixa a vanguarda e o experimentalismo de lado e mergulha em antigos sucessos da MPB, lançando “Água Viva”, que daria origem ao show e ao álbum “Gal Tropical”, em 1979, que culminaria com o álbum “Aquarela do Brasil” (1980), com interpretações da obra de Ary Barroso. É nesta fase que Gal atinge a maturidade artística e tornar-se-ia desde então, uma das maiores intérpretes de todas as fases da história da MPB.
Nos anos oitenta Gal Costa assume o posto de primeira dama da MPB e é a cantora que mais vende disco no país. É a cantora mais ouvida e mais requisitada para fazer participações especiais em trabalhos históricos, como a trilha sonora do filme “Gabriela” (1983), ao lado de Tom Jobim, ou os álbuns de teatro de Chico Buarque e Edu Lobo. Só Gal Costa está presente em todos esses álbuns. É ainda na década de oitenta, que alcança projeção internacional, priorizando no fim da década excursões ao exterior, acompanhando o mestre Tom Jobim em algumas delas.
Após três anos sem lançar nenhum álbum, volta em grande estilo com o incomparável e antológico “Plural” . É na década de noventa que faz o seu mais polêmico show: “O Sorriso do Gato de Alice”, dirigida por Gerald Thomas, sob repertório do álbum de mesmo nome. Para comemorar os trinta anos de carreira, faz uma revisão com o álbum “Acústico MTV” (1997), alcançando com ele uma nova geração de fãs e sucesso de vendagens, que abriria portas para o lançamento de outros álbuns acústicos de cantores da MPB. A cantora termina a década e o milênio com o álbum duplo “Gal Costa Canta Tom Jobim”, tornando-se desde então, a principal intérprete do maestro soberano e fazendo dessas canções uma presença constante no repertório dos seus shows.
Nos últimos anos a MPB brasileira mudou. As carreiras dos seus principais intérpretes também. Nesta primeira década de 2000 Gal Costa regravou músicas da MPB e do seu próprio repertório. Em 2001 foi vítima do patrulhamento ideológico que assola a política brasileira há décadas, quando se pronunciou em defesa do então senador baiano Antônio Carlos Magalhães, à época caçado pelos colegas do senado. A repercussão foi tão negativa, que teve que adiar o lançamento do álbum “De Tantos Amores” (2001), recebido com ressalvas pela crítica e pelo patrulhamento da esquerda radical. Em 2005, em comemoração aos seus sessenta anos, lançou o álbum “Hoje”, com canções inéditas e compositores iniciantes.
Quarenta anos após o lançamento do seu primeiro álbum, apesar de todas as críticas e cobranças, Gal Costa ainda é a maior cantora da MPB. Nenhuma outra surgiu que lhe ofuscasse o título. Em um país como o Brasil, de memória instantânea e modismos efêmeros, manter a qualidade de uma carreira por quarenta anos, com acertos e erros, é um privilégio de cantoras raras como o é Gal Costa. Justamente por ser considerada a maior cantora do Brasil, é a mais cobrada por crítica e público.
Gal Costa, com a sua voz doce de sereia, com perfumes agudos extasiantes, embriagou e arremessou gerações em seus labirintos de diva da MPB.
DISCOGRAFIA
1967 – Domingo (Com Caetano Veloso)
1969 – Gal Costa
1969 – Gal
1970 – Legal
1971 – Gal a Todo Vapor - Fa-tal
1973 – Índia
1974 – Temporada de Verão – Ao Vivo (Com Caetano Veloso e Gilberto Gil)
1974 – Cantar
1976 – Gal Canta Caymmi
1976 – Doces Bárbaros (Com Caetano Veloso, Gilberto Gil e Maria Bethânia)
1977 – Caras & Bocas
1978 – Água Viva
1979 – Gal Tropical
1980 – Aquarela do Brasil
1981 – Fantasia
1982 – Minha Voz
1983 – Gabriela – Trilha do Filme (Com Tom Jobim)
1983 – Baby Gal
1984 – Profana
1985 – Bem Bom
1987 – Lua de Mel Como o Diabo Gosta
1987 – Rio Revisited (Com Tom Jobim)
1990 – Plural
1992 – Gal
1993 – O Sorriso do Gato de Alice
1995 – Mina D’Água do Meu Canto
1997 – Tieta do Agreste – Trilha do filme (Com Caetano Veloso)
1997 – Acústico MTV
1998 – Aquele Frevo Axé
1999 – Gal Costa Canta Tom Jobim
2001 – De Tantos Amores
2002 – Bossa Tropical
2003 – Todas as Coisas e Eu
2005 – Hoje
2006 – Live At The Blue Note
2006 – Gal Costa Ao Vivo
DVDs
1997 – Acústico MTV
2000 – Gal Costa Canta Tom Jobim
2004 – Outros (Doces) Bárbaros
2005 – Ensaio
2005 – Roda Viva
2006 – Gal Costa Ao Vivo
TRILHAS DE NOVELAS
1972 – A Revolta dos Anjos - Coração Vagabundo, com Caetano Veloso (Rede Tupi)
1972 – Tempo de Viver - Pérola Negra (Rede Tupi)
1974 – Os Inocentes - De Amor Eu Morrerei (Rede Tupi)
1975 – Gabriela (Abertura) - Modinha Para Gabriela (Rede Globo)
1976 – O Casarão (Abertura) - Só Louco (Rede Globo)
1977 – Espelho Mágico - Tigresa (Rede Globo)
1978 – João Brasileiro, O Bom Baiano - Solitude (Rede Tupi)
1978 – Dancin' Days - Solitude (Rede Globo)
1967 – Domingo (Com Caetano Veloso)
1969 – Gal Costa
1969 – Gal
1970 – Legal
1971 – Gal a Todo Vapor - Fa-tal
1973 – Índia
1974 – Temporada de Verão – Ao Vivo (Com Caetano Veloso e Gilberto Gil)
1974 – Cantar
1976 – Gal Canta Caymmi
1976 – Doces Bárbaros (Com Caetano Veloso, Gilberto Gil e Maria Bethânia)
1977 – Caras & Bocas
1978 – Água Viva
1979 – Gal Tropical
1980 – Aquarela do Brasil
1981 – Fantasia
1982 – Minha Voz
1983 – Gabriela – Trilha do Filme (Com Tom Jobim)
1983 – Baby Gal
1984 – Profana
1985 – Bem Bom
1987 – Lua de Mel Como o Diabo Gosta
1987 – Rio Revisited (Com Tom Jobim)
1990 – Plural
1992 – Gal
1993 – O Sorriso do Gato de Alice
1995 – Mina D’Água do Meu Canto
1997 – Tieta do Agreste – Trilha do filme (Com Caetano Veloso)
1997 – Acústico MTV
1998 – Aquele Frevo Axé
1999 – Gal Costa Canta Tom Jobim
2001 – De Tantos Amores
2002 – Bossa Tropical
2003 – Todas as Coisas e Eu
2005 – Hoje
2006 – Live At The Blue Note
2006 – Gal Costa Ao Vivo
DVDs
1997 – Acústico MTV
2000 – Gal Costa Canta Tom Jobim
2004 – Outros (Doces) Bárbaros
2005 – Ensaio
2005 – Roda Viva
2006 – Gal Costa Ao Vivo
TRILHAS DE NOVELAS
1972 – A Revolta dos Anjos - Coração Vagabundo, com Caetano Veloso (Rede Tupi)
1972 – Tempo de Viver - Pérola Negra (Rede Tupi)
1974 – Os Inocentes - De Amor Eu Morrerei (Rede Tupi)
1975 – Gabriela (Abertura) - Modinha Para Gabriela (Rede Globo)
1976 – O Casarão (Abertura) - Só Louco (Rede Globo)
1977 – Espelho Mágico - Tigresa (Rede Globo)
1978 – João Brasileiro, O Bom Baiano - Solitude (Rede Tupi)
1978 – Dancin' Days - Solitude (Rede Globo)
1978 – Gina - Coração Vagabundo, com Caetano Veloso (Rede Globo)
1978 – Pecado Rasgado - De Fogo, Luz e Paixão, com Marcelo (Rede Globo)
1979 – Os Gigantes - Força Estranha (Rede Globo)
1979 – Como Salvar Meu Casamento - Qual É Baiana? (Rede Tupi)
1979 – Dinheiro Vivo - Dez Anos (Rede Tupi)
1979 – Cara a Cara - Folhetim (Rede Bandeirantes)
1980 – Água Viva - Noites Cariocas (Rede Globo)
1981 – Ciranda de Pedra - Dez Anos (Rede Globo)
1981 – O Amor É Nosso - Jogada Pelo Mundo (Rede Globo)
1981 – Brilhante - Meu Bem, Meu Mal (Rede Globo)
1981 – Terras do Sem Fim - Roda Baiana (Rede Globo)
1982 – O Ninho da Serpente - Baby, com Caetano Veloso (Rede Bandeirantes)
1982 – Final Feliz - Verbos do Amor (Rede Globo)
1982 – Campeão - Bloco do Prazer (Rede Bandeirantes)
1983 – Louco Amor - Dom de Iludir (Rede Globo)
1983 – Sabor de Mel - Luz do Sol (Rede Bandeirantes)
1984 – Transas e Caretas – Baby, com Roupa Nova (Rede Globo)
1984 – Corpo a Corpo - Nada Mais (Rede Globo)
1984 – Vereda Tropical - Um Dueto, com Francis Hime (Rede Globo)
1985 – Um Sonho a Mais - Chuva de Prata (Rede Globo)
1987 – Bambolê – Desafinado (Rede Globo)
1988 – Bebê a Bordo - Viver e Reviver (Rede Globo)
1988 - Fera Radical - Me faz bem (Rede Globo)
1988 – Vale Tudo (Abertura) - Brasil (Rede Globo)
1989 – Tieta - Alguém me Disse (Rede Globo)
1990 – Barriga de Aluguel - Eu Acredito (Rede Globo)
1990 – Rainha da Sucata - Nua Idéia (Rede Globo)
1991 – O Dono do Mundo - Solidão (Rede Globo)
1992 – Deus Nos Acuda (Abertura) - Canta Brasil (Rede Globo)
1993 – Mulheres de Areia - Caminhos Cruzados (Rede Globo)
1994 – Pátria Minha - Errática (Rede Globo)
1994 – As Pupilas do Senhor Reitor - Todo Beijo, com Marcelo (SBT)
1995 – História de Amor - Futuros Amantes (Rede Globo)
1995 – A Idade da Loba – Lindeza (Rede Bandeirantes)
1995 – A Próxima Vítima - Alguém Que Olhe Por Mim, com Cauby Peixoto (Rede Globo)
1996 – Antônio Alves, O Taxista - Lindeza (SBT)
1996 – Anjo de Mim - O Amor (Rede Globo)
1997 – Zazá - Jovens Tardes de Domingo (Rede Globo)
1998 – Torre de Babel (Abertura) - Pra Você (Rede Globo)
1998 – Fascinação - Inquietação (SBT)
2001 – Porto dos Milagres (Abertura) - Caminhos do Mar (Rede Globo)
2003 – Mulheres Apaixonadas - O Amor em Paz (Rede Globo)
2003 – Jamais Te Esquecerei - Epitáfio (SBT)
2003 – Celebridade - Nossos Momentos (Rede Globo)
2004 – Metamorphoses - As Time Goes By (Record)
2004 – Senhora do Destino - Dono dos Teus Olhos (Rede Globo)
2005 – Alma Gêmea - Linda Flor (Yayá, Ai Yoyô) (Rede Globo)
2005 – Os Ricos Também Choram - Begin The Beguine (SBT)
2005 – Prova de Amor - Mar e Sol (Record)
2005 – Belíssima - Coisa Mais Linda, com Paulo Bellinati (Rede Globo)
2006 – Bicho do Mato - Sexo e Luz (Record)
2006 – O Profeta - Caminhos Cruzados (Rede Globo)
2007 – Paraíso Tropical - Ruas de Outono (Rede Globo)
2007 – Eterna Magia - Pra Machucar Meu Coração (Rede Globo)
1978 – Pecado Rasgado - De Fogo, Luz e Paixão, com Marcelo (Rede Globo)
1979 – Os Gigantes - Força Estranha (Rede Globo)
1979 – Como Salvar Meu Casamento - Qual É Baiana? (Rede Tupi)
1979 – Dinheiro Vivo - Dez Anos (Rede Tupi)
1979 – Cara a Cara - Folhetim (Rede Bandeirantes)
1980 – Água Viva - Noites Cariocas (Rede Globo)
1981 – Ciranda de Pedra - Dez Anos (Rede Globo)
1981 – O Amor É Nosso - Jogada Pelo Mundo (Rede Globo)
1981 – Brilhante - Meu Bem, Meu Mal (Rede Globo)
1981 – Terras do Sem Fim - Roda Baiana (Rede Globo)
1982 – O Ninho da Serpente - Baby, com Caetano Veloso (Rede Bandeirantes)
1982 – Final Feliz - Verbos do Amor (Rede Globo)
1982 – Campeão - Bloco do Prazer (Rede Bandeirantes)
1983 – Louco Amor - Dom de Iludir (Rede Globo)
1983 – Sabor de Mel - Luz do Sol (Rede Bandeirantes)
1984 – Transas e Caretas – Baby, com Roupa Nova (Rede Globo)
1984 – Corpo a Corpo - Nada Mais (Rede Globo)
1984 – Vereda Tropical - Um Dueto, com Francis Hime (Rede Globo)
1985 – Um Sonho a Mais - Chuva de Prata (Rede Globo)
1987 – Bambolê – Desafinado (Rede Globo)
1988 – Bebê a Bordo - Viver e Reviver (Rede Globo)
1988 - Fera Radical - Me faz bem (Rede Globo)
1988 – Vale Tudo (Abertura) - Brasil (Rede Globo)
1989 – Tieta - Alguém me Disse (Rede Globo)
1990 – Barriga de Aluguel - Eu Acredito (Rede Globo)
1990 – Rainha da Sucata - Nua Idéia (Rede Globo)
1991 – O Dono do Mundo - Solidão (Rede Globo)
1992 – Deus Nos Acuda (Abertura) - Canta Brasil (Rede Globo)
1993 – Mulheres de Areia - Caminhos Cruzados (Rede Globo)
1994 – Pátria Minha - Errática (Rede Globo)
1994 – As Pupilas do Senhor Reitor - Todo Beijo, com Marcelo (SBT)
1995 – História de Amor - Futuros Amantes (Rede Globo)
1995 – A Idade da Loba – Lindeza (Rede Bandeirantes)
1995 – A Próxima Vítima - Alguém Que Olhe Por Mim, com Cauby Peixoto (Rede Globo)
1996 – Antônio Alves, O Taxista - Lindeza (SBT)
1996 – Anjo de Mim - O Amor (Rede Globo)
1997 – Zazá - Jovens Tardes de Domingo (Rede Globo)
1998 – Torre de Babel (Abertura) - Pra Você (Rede Globo)
1998 – Fascinação - Inquietação (SBT)
2001 – Porto dos Milagres (Abertura) - Caminhos do Mar (Rede Globo)
2003 – Mulheres Apaixonadas - O Amor em Paz (Rede Globo)
2003 – Jamais Te Esquecerei - Epitáfio (SBT)
2003 – Celebridade - Nossos Momentos (Rede Globo)
2004 – Metamorphoses - As Time Goes By (Record)
2004 – Senhora do Destino - Dono dos Teus Olhos (Rede Globo)
2005 – Alma Gêmea - Linda Flor (Yayá, Ai Yoyô) (Rede Globo)
2005 – Os Ricos Também Choram - Begin The Beguine (SBT)
2005 – Prova de Amor - Mar e Sol (Record)
2005 – Belíssima - Coisa Mais Linda, com Paulo Bellinati (Rede Globo)
2006 – Bicho do Mato - Sexo e Luz (Record)
2006 – O Profeta - Caminhos Cruzados (Rede Globo)
2007 – Paraíso Tropical - Ruas de Outono (Rede Globo)
2007 – Eterna Magia - Pra Machucar Meu Coração (Rede Globo)
2007 – Amor e Intrigas - Samba do Avião (Record)
2008 – Ciranda de Pedra - E Daí? (Proibição Inútil e Ilegal) (Rede Globo)